sexta-feira, 2 de abril de 2010

A Carta

Tal qual Helena de Tróia, Vênus de Milo, Marilyn Monroe, Pamela Morrison, como uma Eva, a mulher que fez-se de Adão, a imagem e a perfeição de Deus.
Dom da criação, possivelmente o maior dos feitos divinos, para o amor entre os humanos, a criação da mulher, foi o passo primordial para que sentimentos nobres, tais quais como amor, carinho, alegria, afecto, paixão e desejo fizessem-se presentes nos corações dos homens. A criatura paradoxal à mulher, a frieza, a dor, a razão pura e plena, uma estupidez secular, um ser bélico e calculista que considera o amor uma jocosidade, uma piada criada do medo de reconhecer sua própria carência.
Pois sabiamente Deus lhe extrai uma das costelas, o osso mais próximo ao coração e cria a mulher, para completá-lo e fazê-lo, enfim, uma criatura capaz de amar e ver a beleza, beleza ancestral, beleza única, definitiva, imaculada, tão singela e simples quanto esplendorosa e ofuscante, a beleza que realmente importa, a beleza do ser único fraterno e portador dos amores e das dores do mundo, a mulher.
Foi exatamente isso que vi em você, desde o primeiro momento, e mesmo não sendo recíproco, faço questão que saibas, óh linda garota, que mesmo que acabe somente em meus sonhos mais lindos e sinceros, o fogo arderá sempre que for contemplado com a mais bela visão que já tive durante os anos que habito este mundo, tua imagem, alva, pura, brilhante, cortante, única e que só com um simples olhar pode atordoar, apaixonar todo homem, que sonha com o ser mais lindo criado por Deus: a mulher.

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